segunda-feira, 21 de novembro de 2016

GPESEG Explica! - Identificação do Paciente


Por: Jennifer Amazonas

         A Organização Mundial de Saúde criou em 2004 a Aliança Mundial para Segurança do Paciente. Esta estabeleceu, em associação com a  Joint Commission International, a implantação de seis metas internacionais de segurança do paciente. A primeira meta é a chamada "Identificar corretamente o paciente", cujo objetivo é a confirmação da identidade dos clientes, evitando erros. 
          O Ministério da Saúde, através de sua Portaria número 2095, de 24 de setembro de 2013, aprovou o protocolo de segurança do paciente conhecido como "protocolo de identificação do paciente", que tem por finalidade minimizar a ocorrência de erros e assegurar a prestação do cuidado a pessoa ao qual ele se destina, destacando-se a notificação dos casos de erros nesse processo como ferramenta fundamental para atingir seus objetivos.
            As falhas no processo de identificação podem ocorrer desde a admissão do indivíduo até sua alta, durante o diagnóstico e o tratamento. Para prevenir esses incidentes, muitas instituições de saúde utilizam pulseiras para identificar os clientes. Esse método se mostrou favorável por conferir participação do paciente na redução de danos e por aumentar a consciência dos profissionais da equipe acerca da importância na identificação correta.
            Recomenda-se o uso de pelo menos dois identificadores dentre os seguintes: nome completo do paciente, nome completo de sua mãe, sua data de nascimento e seu número de prontuário. Além disso, deve-se ressaltar a explicação aos clientes e aos seus acompanhantes sobre a relevância desse protocolo bem como de sua atuação no mesmo; a obrigatoriedade no emprego desse processo antes do cuidado e a confirmação dos dados a cada procedimento a ser realizado. 
            Identificar as pessoas às quais serão adotados os procedimentos é primordial, principalmente no âmbito da saúde, onde tais ações podem trazer riscos a vida. Portanto, a prática desse protocolo deve ser constantemente incentivada pela instituição, pelos membros da equipe, pelos acompanhantes e pelos próprios pacientes. 


REFERÊNCIAS:
ANVISA. Segurança do paciente, profissional de saúde, apresentação. Disponível em: <http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/apresentacao> Acessado em: 19 de novembro de 2016.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n. 2095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente. Brasília, 2013.

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