sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

GPESEG Explica! – SEPSE: Importância de uma equipe treinada


Por: Thamára Almeida

A sepse pode ser definida como a presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida em decorrência da resposta desregulada do organismo a presença de infecção, seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.  A mesma, pode estar relacionada a qualquer foco infeccioso. As mais comuns são a pneumonia, a infecção intra-abdominal e a infecção urinária. Contudo, existem outras infecções que também podem ser considerada focos frequentes como a infecção relacionada a cateteres, abscesso de partes moles, meningites, endocardites, entre outros.
Esta infecção possui um número elevado de mortalidade e diante disso, é fundamental sua  identificação e tratamento precoce. No Entanto, suas manifestações clínicas podem dificultar este processo, visto que são similares à outros processos não infecciosos e que podem passar despercebidos.
Para que ocorra a identificação e o tratamento de forma precoce, é indispensável que os profissionais de saúde estejam treinados de forma adequada para identificar os sinais da sepse de modo a reconhecer as principais manifestações clínicas. Dentre os profissionais de saúde, a equipe de enfermagem possui um papel de suma importância neste processo, pois são esses profissionais que mantém maior contato com o paciente, devido ao seu perfil cuidador, e por isso é indispensável conhecer as definições, conceitos, fisiopatologia, quadro clínico e intervenções terapêuticas pertinentes à sepse.
O menor tempo para reconhecimento e início do tratamento está associado a uma melhor evolução do quadro e um prognóstico mais favorável, sendo este um grande diferenciador de uma equipe bem treinada e preparada para a identificação e inicio dos recursos terapêuticos antes de gerar complicações tardias.


REFERENCIAS:
COREN-SP. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Sepse: um problema de saúde pública. A atuação e colaboração da Enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. 2º Ed. São Paulo, 2017. Acesso em 15 dez. 2018.


LAS. INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE SEPSE. Implementação de Protocolo Gerenciado de Sepse - Protocolo Clínico Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico. 2018. Disponível em: <http://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/protocolo-de-tratamento.pdf>. Acesso em 15 dez. 2018.

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