Por: Cintia de Carvalho da Silva.
Acadêmica de Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery. Membro do Grupo
de Pesquisa e Extensão em Segurança e Sustentabilidade em Saúde- GPESEG.
O gerenciamento de resíduos se apresenta como um
beneficiário nos cuidados e prevenções de danos ao meio ambiente, um ambiente
saudável e livre de doenças contribui para as futuras gerações e para a atual,
uma vez que aumenta a qualidade de vida enquanto diminui os riscos químicos e
físicos e contribui para uma maior responsabilidade ecológica. Na década de 90 surge o conceito de biossegurança
que previne os riscos e reduz os danos causados ao meio ambiente devido aos
resíduos hospitalares, sejam eles matérias, medicamentos, etc. Ela promove o
cuidado ao ser humano e ao meio ambiente e garante sustentabilidade a todas as
formas de vida. Ao longo dos anos várias medidas foram criadas nos hospitais
para prevenir os riscos de infecções. Na década de 80 foi criado o CCIH e
posteriormente o programa de controle de infecção hospitalar. Juntamente com a
resolução 33 da legislação brasileira, busca-se a diminuição de resíduos e o
encaminhamento dos mesmos para um local apropriado e seguro garantindo a
proteção do trabalhador, da sociedade e do meio ambiente. Segundo o gerador de
risco de serviços de saúde são preconizados as seguintes diretrizes:
segregação, acondicionamento, identificação, classificação, destinação final e
tratamento. Essas medidas de precaução, prevenção e controle requerem uma
sensibilização da comunidade envolvida, engajamento dos atores socais por meio
do ensino pelo profissional que deve considerar a periculosidade dos resíduos e
cuidar de si e do outro, desenvolvendo responsabilidade ecológica. A promoção a
saúde envolve isso também. A resistência antimicrobiana vem aumentando e a taxa
de infecção hospitalar ultrapassa a preconizada pela OMS, acarretando um
impacto negativo nos hospitais. A falta de informação e de atualização dos
profissionais de saúde, incluindo o enfermeiro que é o gerenciador de cuidados,
afeta muito. Os hospitais e os profissionais não seguem a legislação ou não
possuem estrutura para segui-la, não possuem um controle bacteriológico
documentado, seja por falta de rigor ou por falta de informação. Portanto, os
agentes de saúde e os profissionais de saúde devem ser o elo principal no
controle da IH, respeitando a bioética e legislação, para contribuir com um
meio ambiente livre de resíduos que gerem tais infecções e coloquem a vida de
pacientes e funcionários em risco.
Referências:
1) Gerenciamento dos resíduos de
serviço de saúde: biossegurança e o controle das infecções hospitalares. BE Kreutz -
Texto & Contexto Enfermagem; 2004. Disponível em: redalyc.org
2)
Riscos infecciosos imputados ao
lixo hospitalar realidade
epidemiológica ou ficção sanitária?Zanon - Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, 1990 - SciELO Brasil.
3)
A prevenção e o controle de infecções:
um estudo de caso com enfermeiras. RT Fontana, L Lautert – Revista brasileira de enfermagem.
Brasília. Vol. 59, n …, 2006. Disponível em: lume.ufrgs.br
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